A Roda do Dharma

Os ensinamentos de Buda, conhecidos como Dharma, podem ser comparados a uma roda que viaja de país para país, de acordo com a constante mudança das condições e as inclinações cármicas das pessoas.

As formas externas de apresentação do Budismo podem variar conforme encontram diferentes culturas e sociedades, mas o que garante a essência da sua autenticidade é a continuidade de uma linhagem ininterrupta de praticantes realizados.

Diz-se que os ensinamentos de Buda são como uma joia preciosa, pois onde quer que estejam dão às pessoas daquele lugar a oportunidade de controlar suas mentes ao colocá-los em prática.

Girando a Roda do Dharma

Após atingir a iluminação e atendendo a solicitações, Buda saiu de seu estado meditativo e ensinou a primeira Roda do Dharma. Esses ensinamentos, que incluem o Sutra das Quatro Nobres Verdades e outros discursos, são a principal fonte do Budismo Hinayana ou Pequeno Veículo.

Mais tarde, Buda ensinou a segunda e a terceira Rodas do Darma, que incluem os Sutras Perfeição de Sabedoria e o Sutra Discriminando a intenção, respectivamente. Esses ensinamentos são a fonte do Budismo Mahayana ou Grande Veículo.

Nos ensinamentos Hinayana, Buda explica como atingir a libertação do sofrimento apenas para si próprio. Nos ensinamentos Mahayana explica como atingir a plena iluminação, ou Budeidade, para o benefício dos outros. Ambas as tradições floresceram na Ásia; primeiramente na Índia e, a seguir, gradualmente pelos países vizinhos, inclusive o Tibete. Atualmente estão a florescer também no ocidente.

A cada ano o Girar da Roda do Dharma por Buda é comemorado nos Centros Kadampa ao redor do mundo num dia especial chamado Dia comemorativo do Girar a Roda do Darma.

Maiores informações sobre o Girar a Roda do Darma podem ser encontradas em Novo Coração de Sabedoria e Oceano de Néctar.

Representações da Roda do Darma

A Roda do Darma aparece acima das portas dos tradicionais Templos Kadampa entre dois cervos, macho e fêmea. Eles simbolizam os estágios do caminho do Tantra Ioga Superior.

Os oitos símbolos auspiciosos significam, em geral, como progredir ao longo do caminho espiritual budista. A Roda do Dharma, os cervos e o vajra ensinam-nos os estágios do caminho do Tantra Ioga Supremo. O cervo macho simboliza a realização de grande êxtase. A fêmea simboliza a realização da vacuidade. A Roda do Dharma simboliza a união dos dois.

Progredindo na união do grande êxtase com a vacuidade finalmente atingiremos as cinco sabedorias oniscientes de Buda, que é simbolizada pelo vajra de cinco pontas.

No interior da cúpula dos Templos Kadampa também há uma grande Roda do Dharma contendo preciosas escrituras, simbolizando o Dharma Sagrado espalhando-se por todos os mundos.

A Roda do Dharma também é usada como logotipo da Editora Tharpa para simbolizar o puro Darma do Budismo Kadampa, que está se espalhando ao redor do mundo graças aos trabalhos de Geshe Kelsang Gyatso.

No centro da Roda do Dharma está o logotipo do Budismo Kadampa Internacional – um sol radiante surgindo atrás de uma montanha coberta de neve.

Isso simboliza o sol do Budismo Kadampa, que surgiu atrás das Montanhas Nevadas do Leste, agora irradiando-se para vários países do mundo por meio das realizações de Geshe Kelsang Gyatso.