O que eu fiz quando meu casamento acabou
Por Keith Hughs
Em outubro de 2022, meu casamento tinha acabado de terminar e eu estava arrependido, confuso e sentindo que precisava mudar de vida. No passado, eu havia me envolvido um pouco com o budismo, apenas o suficiente para saber que a meditação funcionava para colocar os estressores da vida em perspectiva, mas eu me engajava na meditação de forma egoÃsta, meditando apenas o tempo suficiente para me sentir melhor e depois voltava ao meu hábito normal de viver a vida sem uma prática espiritual.
Abandonando a Solidão - querendo mudar
Senti que precisava mudar minha vida, pois viver como estava vivendo só me levava à solidão e à tristeza. Vi um anúncio no Meetup de um Centro de Meditação Kadampa em Tucson e decidi que, desta vez, eu me comprometeria totalmente com uma prática de meditação budista e veria se os resultados seriam diferentes.
Então, comecei a frequentar aulas semanais de meditação, comprei e comecei a ler o livro Caminho Alegre da Boa Fortuna, de Geshe Kelsang Gyatso. Também comecei a tentar desenvolver uma prática meditativa diária. Em cerca de três meses, comecei a sentir menos frustração com o trânsito, tive mais paciência com as pessoas em minha vida e, curiosamente, perdi quase todo o interesse no que eu chamaria de podcasts sombrios e negativos e conteúdo de streaming.
Mudando através do poder da prece
Até aquele momento, cerca de quatro meses de esforço, eu estava experimentando os benefÃcios mencionados, mas ainda estava sendo essencialmente egoÃsta, meditando, rezando e lendo livros budistas para me beneficiar.
Eu estava assustado, mas naquela época já havia descoberto o poder da preces por meio de práticas como o Buda da Medicina e o Buda Amitayus, e comecei a tentar fazer essas preces. Inicialmente, meu pensamento era beneficiar a mim mesmo, mas, ao longo do caminho, tomei consciência das limitações do meu egocentrismo extremo e comecei a entender que a verdadeira intenção da prática do Dharma, dos ensinamentos de Buda, é libertar todos os seres vivos do ciclo de sofrimento, o samsara, e não apenas beneficiar a si mesmo. Nesse momento, minha prática se aprofundou e passou a incluir o esforço de valorizar os outros.
Estou descobrindo que os benefÃcios iniciais do aumento da paciência e da bondade ainda estão presentes e esses resultados me inspiram a me esforçar para desenvolver uma atitude de carinho para com os outros e continuar a desenvolver compaixão e equanimidade. Alguns dias são mais fáceis do que outros, mas os benefÃcios e resultados reais que experimento me inspiram a continuar.
Keith Hughs
Keith Hughes frequenta o CMK Arizona